
O cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) reforça a necessidade de medidas que protejam a integridade física e emocional das crianças e adolescentes nas instituições de ensino. O controle de acesso em escolas vai além de simplesmente administrar quem entra e sai, ele envolve a criação de uma estrutura que proteja a comunidade escolar de possíveis ameaças externas e controle a circulação interna de pessoas.
Tecnologias avançadas, como o reconhecimento facial e as catracas eletrônicas são ferramentas que aumentam significativamente o nível de segurança ao dificultar acessos não autorizados. No entanto, a adoção dessas tecnologias deve ser realizada de maneira a estar em conformidade com as legislações vigentes.
O ECA estabelece direitos fundamentais para crianças e adolescentes, incluindo o direito à segurança e à proteção integral. Dessa forma, as escolas precisam garantir que qualquer solução de controle de acesso respeite esses direitos, promovendo um ambiente seguro e acolhedor. O uso de tecnologia avançada deve ser acompanhado de políticas claras sobre a proteção de dados e privacidade, conforme preconizado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A implementação de tais sistemas deve ser transparente e comunicada a todos os envolvidos — pais, alunos e funcionários — garantindo, assim, a conformidade legal.
Comments